terça-feira, 29 de maio de 2012

O valor da FEB, hoje...


Esta dissertação foi elaborada pelo caríssimo amigo Marcos Renault, em resposta a alguns comentários postados no website do jornal “Estado de Minas”. Sob sua autorização, promovo a devida divulgação e parabenizo o autor pela obra, concisa e espetacular.

Aos demais participantes deste conceituado fórum:

Engrosso a fileira daqueles cumprem com o seu dever de divulgar a NOSSA história como ela ocorreu.
Srs. Ricardo Pedrosa, Silvio Grossi e demais participantes que demonstram ter educação, cultura, senso crítico e conhecimento histórico, meus sinceros parabéns!
Concordo com o Sr. Ricardo na medida em que afirma que a ignorância é o câncer da humanidade! Das duas uma: Os “especialistas” em detonar o esforço alheio são estrangeiros alienados e não conhecem nada da nossa história, ou são covardes que se escondem atrás de pseudônimos pejorativos para denegrir QUEM FAZ pela PÁTRIA (fico na dúvida se eles têm o entendimento do que seja PÁTRIA).
No caso de serem enquadrados na primeira categoria, além de alienados, demonstram  também serem dotados da mais completa ignorância. Não sabem o que foi o nazismo e a ameaça que ele representou aos povos livres. Não têm a menor noção de que se a Alemanha Nazista e os países que compunham o EIXO (Alemanha-Itália e Japão) tivessem ganhado a guerra conquistando TODA a Europa e esticando seus tentáculos para TODOS os cantos do mundo, nós brasileiros, miscigenados como somos, seríamos simples trabalhadores braçais que labutaríamos para alimentar as “raças superiores”, como pretendiam ser denominados.
Se um desses covardes incultos for negro, mulato, tiver alguma anomalia física ou doença incurável, for de descendência judaica ou eslava, praticar um credo diferente, ou mesmo se somente tiver características físicas fora da padronização equivocadamente imposta pela ideologia nazista, provavelmente não estaria mais aqui falando bobagem. Já teria virado cinza ou estaria debaixo de algum bom bocado de terra. Graças a Deus e aos homens que pegaram em armas, como os nossos pracinhas, é que NÓS TODOS, brancos, negros, amarelos, judeus, ciganos, homossexuais, de qualquer credo ou região do globo terrestre estamos aqui hoje.
A palavra “guerra” deveria significar “Fracasso Político”. Quando isso acontece, sobra para o cidadão comum! É o soldado (cidadão fardado) que defende aquele que fica na retaguarda!
Esses homens comuns, voluntários ou convocados para servirem à Pátria é que são imolados pelo inimigo.
No caso de serem enquadrados na segunda categoria e escolheram nomes estrangeiros e apelidos ridículos, atestam a sua falta de identidade e baixa capacidade intelectual. Não têm ao menos condição de sustentar uma ideia, por mais esdrúxula que seja com o seu próprio nome.
Se você Thomaz, que se esconde atrás desse apelido desrespeitoso, não tem mais nada a fazer, aconselho que se recolha ao banheiro mais próximo para praticar o que o seu nome sugere ao invés de falar bobagens que evidenciam a sua baixa capacidade moral e cívica.
Só para esclarecer: O Brasil não foi invadido pela Itália! Nós brasileiros lutamos lá, porque os nossos aliados precisavam da nossa tropa LÁ. Éramos apenas UMA DIVISÃO no Teatro de Guerra. Simultaneamente havia centenas de divisões aliadas na refrega.
O Brasil foi à guerra para vingar o fato de mais de mil compatriotas inocentes terem sido mortos pela ação de submarinos alemães e italianos! Ponha-se no lugar de um deles! Já imaginou que poderia ter sido com você, com seu pai ou com a sua mãe?
RESPEITE O SEU POVO, A SUA PÁTRIA e CONHEÇA A SUA HISTÓRIA!!!
Meu nome: Marcos Moretzsohn Renault Coelho”

4 comentários:

  1. BRAVO MARCOS... BRAVÍSSIMO,,, OBRIGADA EM NOME DO MEU PAI JOÃO LANSILLOTE, SOLDADO 66 DA CIA DE INTENDÊNCIA.

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  2. Igor Luiz de Paula Gregorio.30 de maio de 2012 às 08:41

    Parabéns sr. Marcos Reanult, são brasileiros como o sr. e seus amigos que o Brasil merece. Estes 5º colunas nazistas que adoram denegrir a FEB e o nosso País serão derrotados como o 3º Reich o foi. Viva o Brasil e os nossos heróicos pracinhas. FEB eternamente.

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  3. Grato pelos comentários. O artigo realmente nos remete para uma reinterpretação do papel da FEB, observadas todas as peculiaridades dessa situação. Brilhante redação de Marcos Renault, que está a frente do Museu da FEB em Belo Horizonte.

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