quarta-feira, 26 de junho de 2013

M37 x WC51

Texto de nosso amigo Luciano Marchetti, que reproduzo sem autorização dele...


O numero de série das dodges VC e WC (2a Guerra) ficam no chassis do lado do motorista, entre o para-choques dianteiro e o eixo dianteiro. Tem 8 dígitos.
Estas pararam de ser fabricadas em 1945.
 
Quanto a Série M, existem 2 modelos bastante distintos. Existe a família formada pelas M37 (M37 3/4 ton cargo truck, M42 command truck, M43 ambulance, V41 telephone maintenance truck), e existe a Dodge M601. Ambas foram desenvolvidas para aplicações militares, só que a M37 tem um projeto de origem militar, enquanto a M601 foi um desenvolvimento em cima das Dodge Power Wagons civis, porém adaptadas pela própria Dodge para os requisitos das forças armadas.

As Dodge M37 (e família) começaram a ser produzidas em 1951 e ficaram em produção até 1968. A M601 eu não tenho informação. Mas creio que sejam do final da década de 1960.
 
Quanto a diferença, é mais fácil você procurar na internet. Apesar do jeitão dos carros ser o mesmo, os 3 modelos são muito distintos. 
Muda toda a carroceria (a principal diferença é o capo, que na WC abre ao meio, e na M37 abre como um carro moderno), a parte elétrica da M37 é 24 volts blindada, o motor é basicamente o mesmo (a cilindrada da M37 é um pouco maior), o cambio muda (seco x sincronizado, na M37), a caixa de transferência da M37 tem reduzida, etc...
 
Fazendo um paralelo com o Jeep willys, o modelo MB seria uma Dodge WC. O Willys M38 seria uma Dodge M37. E o Kaiser 606 seria uma Dodge M601.
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Saga da Dodge 1944 (I)

A "Velha Dama" vinha com problemas relacionados a princípio com a Bomba de Gasolina. John Bizal enviou os reparos para a reforma da bomba.
Nesse meio tempo, a "Velha Dama" foi ficando parada na garagem e a última ligada foi quando o Marco e Decio estiveram aqui em Jaboticabal, com volta no quarteirão que já foi o suficiente para engasopá-la.
Das seis velas, quatro queimavam bem e duas ficavam meladas. Quando abri a bomba de gasolina durante a semana, percebi alguns 'gaskets' muito estragados, e o diafragma já estava bem esgarçado. Tudo isso se resolveu com o kit de reparo.
Sábado foi o grande dia... Primeiro fiz o teste com a bomba elétrica ligada num galãozinho. Depois de muito tentar, não houve resultados satisfatórios e comecei a ficar imaginando como o carburador Zenith e o motor estariam aguentando a pressão da bomba elétrica. Desisti, não pegava de jeito nenhum e como a bomba orignal estava pronta, recoloquei.
Quase 20h00min de sábado, e dá-lhe botão de partida. Depois de várias tentativas o motor começou a funcionar com sofreguidão, percebia-se que o ruído era péssimo e afinal, depois de um minuto acelerando, a caixa do motor virou uma fonte jorrando óleo e gasolina para todos os lados!! Um espetáculo dantesco...
Imediatamente desligamos o motor e Ana e eu começamos a examinar o cofre do motor, completamente tomado com óleo e gasolina, não havendo como identificar de onde teria vindo tanta coisa. Examinei o nível de óleo pela vareta e constatei que estava duas vezes ACIMA do 'full' !! A conclusão óbvia, ao cheirar a vareta, é de que gasolina e óleo se misturaram sabe-se lá como...
Enfim, a frustração foi enorme, e quero tirar a "Velha Dama" da garagem amanhã mesmo com um guincho e levá-la para algum mecânico para promover o exame do que couber e diagnosticar de maneira mais eficaz os acontecimentos.
Nesta manhã, limpei um pouco o chão da garagem face a lâmina de óleo que cobria o chão. Aproveitei e esgotei o cárter, dali saindo uns 10 litros de líquido pouco viscoso e negro. Estou tentando decantar os dois galões que usei para recolher esse líquido e ver se realmente há gasolina e óleo.
O desafio tem sido gigantesco com a Dodge, e o Jeep tem se mostrado muito mais amigável. Tem sido uma luta, mas Ana e eu decidimos que não vamos desistir. Amanhã converso com o Vanusa, preciso tirar a "Velha Dama" da minha vista por algum tempo, levando-a até a garagem dele, e a seguir espero uma (im)provável visita do Waldemar, graças a insistência do mano Spina.
Vamos em frente...

Bomba eletrica tem que usar dosador (redutor de pressão), você usou? Como estava dando excesso, a gasolina extra foi parar no carter, o que poderia "matar" teu motor...
Zanotto Junior Está complicado Dr. Vitor Santos, vc rodou o motor com oleo e gasolina junto, isso pode danificar as bronzinas de mancal da arvore de manivelas e do comando de valvulas, com relação a utilização da bomba eletrica com eu disse em um post, é preciso colocar retorno do excesso do combustivel para o tanque e fechar totalmente o dosador e vir abrindo o mesmo até conseguir uma passagem de combustivel adequado para o bom funcionamento da maquina, sei que é complicado, mas não desista, e as vezes o facil se torna dificil, então o melhor remédio é mandar p um doutor em motores para solucionar o problema...boa sorte e vamos seguindo sua saga!!! 73

Zanotto Junior, realmente é preocupante. Não sei até que ponto o estrago foi feito e só no sábado vou fechar o cárter e completar com óleo novamente, para tentar ligar a "Velha Dama". Já chegamos a conclusão de que um especialista precisa abrir o coração da velha combatente e talvez isto aconteça.
Vou checar com alguns amigos se posso ou não levar adiante esse projeto, qual seja, de corrigir o nível de óleo, substituir as velas por outras novinhas, e dar na partida, já que a bomba de gasolina está perfeita.

O tempo total rodado com a mistura óleo/gasolina foi de menos de dois minutos, e então o motor virou uma fonte, resta saber por onde saiu toda a mistura, se saiu apenas do bujão de óleo, ou se saiu pelas juntas do motor... Se isto tiver acontecido, então realmente vai ser fácil perceber...

domingo, 23 de junho de 2013

Military Stencil

Durante o Encontro de Veículos Militares Antigos em Itu, SP, Alessandro Gomes trouxe informações sobre esta loja na internet, de interesse geral dos colecionadores: