Massimiliano Bacci é um de nossos
vários amigos no Norte da Itália. Tivemos contato com ele inicialmente em 2010,
em nossa primeira viagem para a região onde combateram os brasileiros, e há
algumas fotos que Ana e eu fizemos em seu Jeep. Meses depois, estávamos
comprando o nosso e desenvolvendo um trabalho sobre divulgação da FEB em nossa
pequena região, no entorno de Jaboticabal SP Brasil.
Ele escreveu algo sobre a realidade
da revocação histórica e fiz uma tradução livre e até mesmo ‘pobre’ para o
português. Elaborei uma resposta simples e fiz a tradução inversa, para que ele
tivesse acesso, e resolvi publicar no Blog porque faz muito tempo que não uso
esse meio de comunicação.
Não somos perfeitos no que vestimos, mas fazemos o melhor possível pela divulgação da História da FEB. Os uniformes não precisam ser 100%, porque o que importa, ao final, é a História...
Abraços a todos....
Massi escreveu em italiano:
Stamani ho avuto l'ennesima
dimostrazione che non ho fatto male ad uscire dalla bolgia della rievocazione
storica...
In occasione di un evento programmato
per oggi, un amico si è sentito dire che non poteva partecipare in divisa
perché a numero chiuso...
Ma dico, a parte il fatto che i
partecipanti "travestiti" hanno abbondantemente passato il mezzo
secolo e taluni sono ridicoli nella loro vestizione, patacche ogni dove e fanti
con l'età della pensione!
Allora, ma in questa occasione non
era meglio essere in tanti, e come il mio amico essere plausibili storicamente,
sarebbe stato un ottimo colpo d'occhio...
Ma no... vedevano leso il loro
meritato piatto di tordelli o il ventino per la benzina...
Ma riandate a piavvelo in der .... !
Benvenuti nel paese dei farlochi!
Io mi son sempre spostato senza
pretendere un cazzo, ne un piatto di tordelli ne un euro di benzina, se voglio
fare na cosa la faccio! Meglio un panino con gli amici che un ora al tavolino a
sparar cazzate sul chi ce l'ha più grosso!
Mi ricordo che a un presidente di
club con il quale non corre più buon sangue, gli rifiutai il suo cupon benzina,
dicendo che non ne avevo bisogno, se decido di andare e me lo posso permettere
partecipo a prescindre a qualsiasi manifestazione...
E il problema è generale, quindi
meglio stare a casa e far cose più creative.
Traduzimos com Google Translator:
Nesta manhã, percebi não haver
arrependimento por ter abandonado a ‘panela’ da reencenação histórica...
Num evento planejado para hoje, um
amigo foi impedido de participar, embora devidamente uniformizado, porque o
número de convidados era limitado...
Mas eu digo, a despeito de muitos
participantes "disfarçados" terem mais de cinquenta anos, alguns estão
ridículos em seus uniformes, manchados e como soldados de infantaria em idade
de aposentadoria!
Mas no entanto, nesta ocasião em que seria
melhor contar com muitos, e com meu amigo adequada e historicamente vestido,
perdeu-se a chance...
E não... Eles viram perdido o merecido
prato de pasta ou as moedinhas para a gasolina...
Mas vá “piavvelo in der....”!
Bem-vindo à terra da falsidade!
Sempre me movimento em prol da causa
sem reivindicar nada, seja o prato de pasta ou um euro sequer de gasolina, se
eu quero fazer algo, simplesmente faço! Melhor um sanduíche com amigos do que
uma hora na mesinha disparando ‘abobrinhas’ sobre quem é maioral, o melhor!
Lembro-me de um presidente de clube que
já não tem o sangue bom, quando recusei o vale-gasolina simplesmente por não
precisar, porque queria participar por mim mesmo, abrindo mão de qualquer
incentivo...
E o problema é geral, então é melhor
ficar em casa e fazer ali coisas mais interessantes.
Depois a resposta em português, para
servir de base na tradução inversa:
Massi
Entendi a essência de sua
manifestação. E entendi com mais clareza por já ter atingido aquele ‘meio
século’ mencionado pelo amigo.
A realidade europeia da reencenação
histórica é muito diferente da brasileira, mas concordo com vários pontos de
seu raciocínio. Aqui, como em outros países, somos obrigados a suportar aqueles
que querem ser “mais”. É algo diretamente relacionado a mentalidade e a
cultura.
Reconheço. Sou um velhinho trajando
uniforme de peão. Deveria andar como oficial, algo já parcialmente resolvido.
Mas no ambiente habitual em nosso país, ninguém percebe a diferença e o que
queremos no final é apresentar o essencial sobre a FEB.
Já enfrentei aqui a proibição velada
de prestigiar eventos (inclusive governamentais) simplesmente porque há outros
grupos que se sentem ‘donos’ das atividades.
E aí, começou a valer a experiência
como radioamador – sempre que estamos desgostosos com o que ouvimos, desligamos
o rádio ou mudamos a frequência. Funciona muito bem!
Na reencenação e na divulgação da
História do Brasil na Segunda Guerra, Ana e eu fazemos a nossa parte sem nos
preocuparmos com os outros. Não queremos gasolina ou o prato de comida, embora
de vez em quando seja legal receber por mérito, não pelo puxa-saquismo.
Nós sentimos sua falta nas atividades
que prestigiamos desde 2011. Estivemos contigo e com seu Jeep (incentivo para
adquirirmos o nosso) em Pistoia em 2010 e temos certeza de que, sozinho, em
grupos pequenos ou agregado a grandes comunidades, poderá fazer muito.
Adoramos fazer coisas criativas em
casa. Mas enquanto estamos ainda na faixa dos 50, acreditamos que estar do lado
de fora vai contribuir para que mais pessoas conheçam um pouquinho do que foi a
Segunda Guerra e o Brasil naquele período.
Como soldado de infantaria, ou como
capitão.
Abraços e parabéns por sua postura.
Finalmente, a resposta em italiano,
que será copiada para o amigo em seu perfil de facebook.
Massi
Ho capito l'essenza della vostra manifestazione.
E ho capito più chiaramente per hanno giá raggiunto quel 'mezzo secolo'
menzionato dall’amico.
La realtà europea della rievocazione
storica è molto diversa dal Brasile, ma sono d'accordo con alcuni punti del suo
ragionamento. Qui, come in altri paesi, dobbiamo sostenere coloro che vogliono
essere "di più". È qualcosa direttamente connessa con la mentalità e
la cultura.
Riconosco! Sono un vecchio uomo in
divisa di fante. Devo camminare come ufficiale, qualcosa di già parzialmente
risolto. Ma nel contesto attuale nel nostro paese, nessuno si accorge della
differenza e quello che vogliamo, alla fine, è di presentare gli elementi
essenziali della storia della Forza di Spedizione Brasiliana.
Ho sentito qui divieto velato di prestiggare
eventi (tra cui alcuni di governo) semplicemente perché ci sono altri gruppi
che pensano come "proprietari" delle attività.
E cominciò a valere l'esperienza come
radioamatori (dal 1981 a oggi) - ogni volta che siamo disgustati con ciò che
sentiamo, spegnere la radio o modificare la frequenza. Funziona benissimo!
Nella rievocazione e la diffusione
della storia del Brasile nella Seconda Guerra mondiale, Ana e io facciamo la
nostra parte, senza preoccuparsi di altri. Noi non vogliamo benzina o piatto di
cibo, anche se alcuni volte è bello avere in base al merito, non per
adulazione...
Ci manca di vederlo, fratello Massi,
a le attività che prestigiamo dal 2011. Siamo stati con voi e la vostra Jeep
(incentivo ad acquisire la nostra) a Pistoia nel 2010 e eramo certi che, da
soli, in piccoli gruppi o aggiunto a grandi comunità, tu può fare molto.
Ci piace a noi fare le cose creative
a casa. Ma mentre siamo ancora nel range di 50, crediamo che essere fuori
aiuterà più persone ad conoscere un po 'di ciò che è stata la Seconda Guerra e
il Brasile in quel periodo.
Come un soldato di fanteria, o come
capitano ah ah ah
Abbracci e congratulazioni per la
postura.