(ITA
- POR - ENG)
fatto/feito/made
for Marcos by Vitor&Ana.
Per/para/for
little celebration/zione/ção. Montese MO 25 Apr 2020.
Solenitá/dade/mnity
corta/curta/short.
Lettura/Leitura/Reading
no/não/not possibile/vel/ble - COVID19.
[
ITA ]
Sono
trascorsi settantacinque anni e qui celebriamo la Liberazione di
questo Paese, uno dei più belli del pianeta e così sofferto in
periodo di pandemia. Paese che io e mia moglie abbiamo adottato come
seconda patria, stabilendoci esattamente in questa città così
rappresentativa per quella nazione che è riconosciuta come la
"Seconda Italia" nel mondo - il
Brasile.
Parlo
adesso a nome dei nostri amici brasiliani, di quello quasi mezzo
migliaio che hanno acquistato biglietti, prenotato hotel, sfruttato
al meglio le repliche delle divise d'epoca e preparato bagagli con
caffè, ‘cachassa’ e anacardi dal lungo viaggio a Montese, per la
celebrazione annuale della Forza di Spedizione Brasiliana. La
pandemia finora ha bloccato il percorso fisico, ma parte di loro ci
sono adesso a la mia voce.
Sono
trascorsi settantacinque anni. A questo punto, nell'Aprile 1945, i
brasiliani andavano avanti, lasciando quasi un centinaio di vite
nella liberazione di Montese. Dopo di che, anno dopo anno, la città
ha mantenuto la sua aura, attirando la visita non solo dei turisti
interessati al clima o buona cucina ... No, no ... I brasiliani sono
tornati a poco a poco e hanno pianto insieme agli italiani nella
riscoperta della storia. Venivano da soli, o di tanto in tanto, con
"pracinhas" - i loro genitori, zii o nonni o anche solo
amici.
Sono
trascorsi settantacinque anni. Rui, Inhan, Meira, Goulart, Lansillote,
Marino, Stéfani, Motta, Kodama, Moreira, Wolff, Silva, Correa e
molti altri ci guardano a noi e per noi dal Acquartieramento Celeste;
ce ne sono ancora molti sul piano terrestre, curati con più affetto,
sia per quello che hanno vissuto nel 1945, sia per ciò che
affrontano in questi giorni, come Anselmo, Leal, Diniz, Junqueira, e
la relazione non si ferma.
Sono
rimasti indietro settantacinque anni. Ed quá siamo noi, ancora al 25
aprile, fisicamente distanti l'uno dall'altro a causa di requisiti
sanitari e legali, ma uniti nel nostro cuore a celebrare Italia
nel
giorno della sua Liberazione. Quei brasiliani di cui ora ci sono la
voce, risuonano all'unisono: Lunga vita all'Italia, Lunga vita al
Brasile, ed Viva la Liberazione.
A
Cobra Segue Fumando.
Ci
sono Marcos Aurélio, Leila c’è a casa, siamo oggi Montesinos, com
la “saudade” virtuale dal Brasile, scrivono Vitor e Ana con il
Gruppo Storico della FEB.
[
POR ]
Setenta
e cinco anos se passaram e aqui estamos celebrando a Libertação
deste país, dos mais belos do planeta e tão sofrido em tempos de
pandemia. País que minha esposa e eu adotamos como segunda pátria,
fixando domicílio exatamente nesta cidade tão representativa para
aquela Nação que é reconhecida como a “Segunda Itália” no
mundo - o Brasil.
Falo
agora em nome de nossos amigos brasileiros, daquele quase meio milhar
que comprou passagens, reservou hotéis, caprichou nas réplicas de
uniformes de época, e preparou malas com café, pinga e castanha de
caju da longa viagem até Montese, para a celebração anual da Força
Expedicionária Brasileira. A pandemia bloqueou a passagem física
até aqui, mas parte deles agora é a minha voz.
Setenta
e cinco anos se passaram. A esta altura, em abril de 1945, os
brasileiros já seguiam em frente, perdendo quase uma centena de
vidas na libertação de Montese. Depois disso, ano após ano, a
cidade manteve sua aura, atraindo a visita não apenas de turistas
interessados no clima ou boa gastronomia… Não, não… Os
brasileiros voltaram aos poucos e choraram juntos aos italianos na
redescoberta da História. Vieram sozinhos, ou de vez em quando, com
‘pracinhas’ - seus pais, tios ou avós ou apenas amigos.
Setenta
e cinco anos se passaram. Rui, Inhan, Meira, Goulart, Lansillote, Marino,
Stéfani, Motta, Kodama, Moreira, Wolff, Silva, Correa e tantos
outros olham para nós e por nós lá do Acampamento Celestial; há
muitos ainda no plano terrestre, cuidados com mais carinho, seja pelo
que viveram em 1945, seja pelo que enfrentam nestes dias, como
Anselmo, Leal, Diniz, Junqueira, e a relação não para.
Setenta
e cinco anos ficaram para trás. E aqui estamos nós, mais uma vez
num 25 de Abril, distantes uns dos outros fisicamente por exigências
sanitárias e legais, mas unidos de coração para festejar a Itália
no dia de sua Libertação. Aqueles brasileiros dos quais agora faço
voz, ressoam em uníssono: Viva a Itália, Viva o Brasil, Viva a
Libertação.
A
Cobra Segue Fumando.
Muito
obrigado.
Sou
Marcos Aurélio, Leila está em casa, hoje somos Montesinos, com a
saudade virtual desde o Brasil, de onde escrevem Vitor e Ana com o
Grupo Histórico da FEB.
[
ENG ]
Seventy-five
years have passed and here we are celebrating the Liberation of this
country, one of the most beautiful on the planet and so suffered in
pandemic times. Country that my wife and I adopted as a second
homeland, settling in exactly this city so representative for that
Nation that is recognized as the “Second Italy” in the world -
Brazil.
I
speak now on behalf of our Brazilian friends, of those almost half a
thousand who bought tickets, booked hotels, made the best with
replicas of period uniforms, and prepared baggage with coffee,
‘cachaça’ and cashew nuts tothe long trip to Montese, for the
annual celebration of (FEB) Brazilian Expeditionary Force. The
pandemic has blocked the physical way so far, but part of them are
now my voice.
Seventy-five
years have passed. By this time, in April 1945, the Brazilians were
already moving on, losing almost a hundred lives to liberate Montese.
After that, year after year, the city maintained its aura, attracting
the visit not only of tourists interested in the climate or good
cuisine ... No, no ... The Brazilians returned little by little and
wept together with the Italians in the rediscovery of History. They
came alone, or from time to time, with 'pracinhas' - their parents,
uncles or grandparents or just friends.
Seventy-five
years have passed. Rui, Inhan, Meira, Goulart, Lansillote, Marino, Stéfani,
Motta, Kodama, Moreira, Wolff, Silva, Correa and many others look at
us and for us from the Celestial Camp; there are still many on the
terrestrial plane, cared for with more affection, either for what
they lived in 1945, or for what they face these days, such as
Anselmo, Leal, Diniz, Junqueira, and the list does not end.
Seventy-five
years were left behind. And here we are, again April 25, physically
distant from each other due to sanitary and legal requirements, but
united in our hearts to celebrate Italy on the day of its Liberation.
Those Brazilians of whom I now speak, resonate in unison: Long live
Italy, Long live Brazil, Long live Liberation.
The
Snake keeps on Smoking.
Thank
you very much.
I
am Marcos Aurélio, Leila is at home, today we are Montesinos, with
virtual ‘saudade’ about Brazil, where Vitor and Ana in behalf of
FEB Historical Group.
25
de Abril de 2020 - era para estarmos em Montese, hoje, não fosse a
maldição do COVID.
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