sábado, 28 de maio de 2011

DUKW x Dodge

A Dodge 1942 é o novo sonho de consumo aqui. A idéia era termos, no máximo, dois veículos militares antigos em casa. A Dodge, por ser mais pesada, poderia ser conduzida aqui pelo cavalheiro, e o nosso Jeep 1942, um pouquinho mais leve (nem tanto!), pela WAC Nurse da casa.

E falando em Dodge, não dá deixar de para reprisar a história contada pelo Spinosa (ABPVMA), de São Paulo Capital. O artigo foi "repaginado" e algumas fotografias foram incluídas, antes de ser lançado no site do Scribd. Está no formato PDF e pode ser lido a partir do seguinte link:


Bom divertimento.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Continuamos com M606/CJ3B

Abaixo, mais material sobre M606 e CJ3B obtido das mensagens trocadas na lista de discussão do CVMARJ. Aqui, o foco andou sobre as capotas e os pontos de conexão e distinção entre a versão militar e civil.
Bom proveito.



A capota do M 606 é essa aqui no anexo. A do CJ3B varia de acordo com o país. – Ricardo

(nota do blogueiro – obviamente, não colocamos o anexo aqui, basta que o leitor parta para a pesquisa. Em relação a capota, a discussão aponta para diferenças entre a versão militar e a civil)


Olhei a foto em anexo, o jeep que está na foto para mim é um CJ3B. Do que eu sei (e não sei muito), nos M606 o velocímetro é central e não tem diversos relógios. Para mim tanto faz a capota de um e de outro, os dois jeeps são iguais com leves diferenças entre um e outro. Gisele Braga


A grande dica do Kaiser M606 para um CJ é o freio de mão no painel, no alto atravessado. Já um CJ o freio de mão é mais abaixo e o cabo é semelhante ao cabo de guarda chuva. – Leandro.


Tenho fotos de carros que foram dos Paraquedistas aí do Rio. Alguns dos carros alienados vieram para Brasília. A capota que está nas Viaturas Militares é a da foto tirada do site CJ3B. Não entrei no mérito do carro, se CJ3B ou M 606, até porque, sei pouco do GPW, CJ3A e Engesa, mas de M 606 ou CJ3B vcs é que são os doutores meus caros amigos. Quem se interessar pelas fotos dos Jeeps do EB pqd posso scanear, mas acredito que o pessoal do Rio deve ter muitas fotos dos carros do EB por aí. Assim, os carros que vieram do Rio para Brasília, vieram com esta capota. Segue meu arquivo sobre o jeep em questão. Tem uma foto legal, com um M 606 na linha de produção com um cj5 ou m 38.  – Ricardo

(novamente, deixamos de colocar as fotos, já que a intenção é apenas fomentar a pesquisa e há diversos sites especializados no CJ e M606, especialemente no exterior – nota do blogueiro)

M606/CJ3B - mais...

Algumas indagações sobre o M606/CJ3B, reproduzidas da lista CVMARJ e focando basicamente pneus e cor do veículo.

A fama do M 606 é o de ser mesmo duro e pular que nem cabrito. O pessoal da antiga me confirmou que realmente o bicho é pesado. O Zezinho recomenda a retirada de uma lâmina do feixe de molas. Como sou purista achei uma heresia tal pecado. Meu M 606 está com o arranjo original. O Muralha desenvolveu um trabalho bem completo do M 606. Este trabalho estava disponível no site do CVMARJ antes da reestruturação. Eu tenho uma cópia e encaminho a parte que apresenta as alturas do carro e aspectos dos pneus.
Quanto ao motor te confesso que nunca tive a curiosidade de pesquisar sobre a árvore genealógica dele, mas é um bom ponto, assim como o motivo dos pneus 700, para pesquisa.
Vendo a foto de seu jeep vi que o chassis é preto. Este aspecto trás um argumento de que ele é um CJ3B militarizado, ou seja nasceu CJ3B. O chassis do M 606 era verde. Mas na longa vida dele podem ter trocado a cor. Mais um mistério – Paulo


Envio a foto do meu jeep, a pergunta do meu vizinho foi sobre os jeeps da época do meu e da época dos "patinha". Ele perguntou mais especificamente do meu, como surgiu a idéia e como foi adaptado para este jeep considerando que este é mais alto que os outros. Chegou a me perguntar se viriam dos Dodge WC-57 ou se veio da Dodge M37.
Realmente ele me fez pergunta de prova, eu acho que não veio de nenhuma das duas, mas quando eu não tenho certeza não abro a boca. – Gisele


Os M 606 foram usados na guerra do Vietnam. Muita vezes achamos que esta guerra foi apenas entre americanos e vietnamitas. Mas não, teve a França e a Espanha. Existem sites que mostram muitas fotos. Manda uma foto do pneu.
Ricardo


Ontem conversando com um vizinho ele me fez a seguinte pergunta:
- Este teu jipe tem pneus diferentes daqueles da segunda guerra, como foi a engenharia para chegar neste pneu? Adaptaram de um caminhão? Não soube responde, falei a ele que pesquisaria sobre o assunto e depois o responderia. Não consegui pesquisar, por motivos óbvios, ser um preservacionista de M606/CJ3B é cair na desinformação, pois pouco sabemos dos nossos carros. Pesquisar sobre MB42, GPW entre outros fica mais fácil pois existiram guerras que marcaram a atuação deles mas e os M606?  São os "patinhos feios".
Quem puder me ajudar, pois eu não sei qual a engenharia que foi dada aos pneus, sei que o motor veio de uma adaptação de um protótipo de caminhão que foi estudado em 1929 se não me engano (me corrijam se eu estiver errada), mas e os pneus? – Gisele Braga

domingo, 15 de maio de 2011

Com fotografia e melhor diagramação em http://pt.scribd.com/doc/55488849/Ficha-de-Sd-Joao-Lansillote

Esta é a ficha do soldado João Lansillote, pai de Anne, nossa amiga carioca. Os dois estiveram conosco na Itália em 2010, para comemorações dos 65 anos da participação da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.


O texto é oficial e deve ter sido transcrito pelos parentes do querido veterano da FEB. Não houve correção de qualquer espécie. Para facilitar a leitura, excluí os meses sem alterações e editei a formatação dos parágrafos.

CÓPIA AUTENTICA:- MINISTÉRIO DA GUERRA – 1º EXÉRCITO – 1ª DIVISÃO DE INFANTARIA EXPEDICIONÁRIA – COMPANHIA DE INTENDÊNCIA – LIVRO DE ALTERAÇÕES

SOLDADO JOÃO LANSILLOTE

ANO DE 1944:-
JANEIRO:- a 18, foi transferido da 1ª Cia Int. Reg., tendo se apresentado na mesma data, sendo incluído no estado efetivo desta Unidade.
MARÇO:- a 14, tomou o nº 66.
MAIO:- a 17, foi identificado sob o nº 1G-289.748.
SETEMBRO:- a 20, deslocou com o 2º escalão, com destino a além-mar.
NOVEMBRO:- a 28, o 2º Tenente Claudio Mendes da Silva, se expressou nos seguintes termos: soldado nº 66, tudo fez para cumprir a contento a missão que lhe foi afeta, atenta ao trato da viatura que lhe estava distribuída, proporcionado, digo, proporcionando-lhe o máximo de assistência isto é confirmado pelo estado de funcionamento e conservação em que a mesma se apresentou nas missões de transporte de tropas; a 29, foi público ter se deslocado no dia 24 do corrente da região de Pisa ( Staging Area), (Via S. Rossore), para Pistóia, acantonado na Via Nazario Sauro nº 214.
ANO  DE  1945:-
ABRIL:- a 11, foi público fazer jus a transcrição da nota de comando nº 10, publicada no Bol. Int. nº 48 de 17-II-945, desta Unidade, que se segue: “V EXÉRCITO – IV CORPO – 1º D. I. E. – ESTADO MAIOR – 1ª SEÇÃO – ITÁLIA, 15 de Fevereiro de 1945 – NOTA DE COMANDO Nº 10 – OS MOTORISTAS DA F. E. B. – Diariamente, entre a extensa frente da Divisão Brasileira e os órgãos provedores do Vº Exército, circulam pelas estradas nos dois sentidos, como o sangue que as veias e artérias leva a vida ao organismo, os comboios que transportam também os meios de vida e de combate para as unidades da F. E. B.   E no ruído desses veículos que rolam dia e noite adivinha-se a alma brasileira dos homens que os conduzem ao destino certo, sejam boas ou más as condições do tráfego,  esteja clara ou nebulosa a visibilidade. – Bravos motoristas que mereceis a nossa admiração, por certo o vosso olhar seguro transmite ao vosso volante a vossa vontade, porque sabeis que a preciosa carga que conduzis é o alimento para a nossa gente que combate,  ou o carburante que aciona os motores, ou a munição que levará a morte às fileiras inimigas. – O ruído que deixais em vossa passagem, característico da força do carro que conduzis, esse ruído que vos acompanha e que vos parece, bravos profissionais do volante, música encantadora, qual o hino que a máquina entoa pela vitória do nosso Brasil sempre lembrado, é bem o símbolo da vossa fortaleza de ânimo; ele não vos deixa distrair, ele vos afasta do sono muitas vezes exigido pelo continuado e estafante labor, ele vos acompanhará durante vossa permanência aqui, como vos não deixará quando, longe da guerra, estiverdes a gozar a bendita paz, na abençoada Pátria Nossa, na terra incomparável do Brasil.  Bravos motoristas da F. E. B. ! Fizeste jus, pela vossa constância e dedicação, à confiança dos vossos camaradas chefes, e ao respeito dos vossos compatriotas. (a) GEN DIV JOÃO BATISTA MASCARENHAS DE MORAIS - Comandante da 1ª D. I. E. – F. E. B.)”. A 17, com o Mem. nº 72 S/A, de 17/IV/945, foi mandado apresentar ao Sr Major Adjunto do S. I., em Pistóia, com a viatura G. M. C. de 2  ½  ton.  nº 20.  A 17, foi público a seguinte referência elogiosa: A confirmação, digo, a continuação da ofensiva das forças do IV Corpo de Exército, com a participação da 1ª D. I. E. e da 10ª Divisão de Montanha, justaposta proporcionou as nossas armas, como aos nossos vizinhos, uma série de magníficos triunfos, de 3 a 7 de março corrente, que culminaram na conquista da cidade de Castelnuovo, merecendo a atuação de todos os elementos uma honrosa apreciação do Exmo Sr Gen Cmt do IV Corpo, que abaixo se transcreve:- “General Cmt. da 1ª D. I. E. e F. E. B.  1 – Vós e os oficiais e praças sob o comando são, por esta elogiados pelo cumprimento das várias missões no decorrer da operação ofensiva realizada a direita da zona do IV Corpo de 3 a 7 de março de 1945.  No fim da fase, a Divisão Brasileira, mais uma vez estava  nos objetivos que lhe haviam sido designados. 2 – A missão defensiva do 1º R. I. reforçado sob o comando do General Zenóbio da Costa, estendendo-se de Pizzo de Campiano até ponto 1053 garantiu a segurança do exposto flanco esquerdo da operação. A agressiva sondagem para NE, bem dentro do território inimigo resultou no desmantelamento de suas reservas que progrediam e na captura de numerosos prisioneiros com a correspondente e valiosa identificação de unidades em nossa frente.  Cada patrulha ou golpe de mão tentados pelos inimigos, foi ràpidamente rechaçado, sendo-lhe imposta perdas em homens e material que ele não podia permitir. 3 – No front Norte o 6º R. I. e o 11º R. I., deslocaram-se agressivamente para limpar o terreno de cada bolsão de resistência e numa explêndida coordenação com o ataque principal, avançaram para o importante ponto forte de Castelnuovo, sobrepujando o inimigo naquela elevação dominante. 4 – A Artilharia Divisionária sob o Comando do General Cordeiro de Faria, bem como outras tropas de apoio desempenharam-se bem de suas importantes missões e prestaram um auxílio relevante quando e onde era necessário.  5 – Estou satisfeito com mais esta demonstração de espírito ofensivo do pessoal da 1ª D. I. E. das Forças Expedicionárias Brasileiras. Cada oficial e praça que tenha tomado parte nessas operações, deve se calorosamente cumprimentado. (a) Willi D. Crittenberger, Major General U. S. Army Comandant.”  - É a segunda  vez, no curto espaço de quinze dias que o Gen. Cmt do IV Corpo distingue nossa Divisão com um juízo positivo sobre a sua participação nas operações. É por isso mesmo com satisfação que dou conhecimento a todos os componentes da F. E. B. das expressões contidas no documento enviado por aqueles Chefes, aproveitando o ensejo para transmitir a 1ª D. I. E. a expressão dos meus agradecimentos e as mais calorosas felicitações aos quadros, a tropa e aos serviços em geral, pela fidelidade com que se desincumbiram das pesadas tarefas que lhes tocaram, agindo com energia, coragem invulgar e perfeito ascendente sobre o poderoso inimigo com que defrontaram-se. É justo entretanto salientar os esforços daqueles que particularmente o merecem ser graduados e mais ligados ao Cmt da Divisão. (Do B. I. nº 86, de 27-III-945, da 1ª D. I. E. A 18, foi público ter se deslocado com a Cia. De Pistóia para Pamperso, na região de Silla, dia 14-4-945.
MAIO:- A 29, o Sr Cmt da Cia., em referencia elogiosa assim se expressou: Desde o início do meu Comando, ainda no Brasil, que venho observando a exemplar conduta do Sd nº 66 – JOÃO LANSILLOTE, do 2º Pelotão de Viaturas. Motorista de primeira classe, atencioso e dedicado ao serviço, relevante, tem sido sua participação no esforço de guerra.  Em qualquer serviço para o qual foi destacado o Sd Lansillote sempre se desincumbiu de seus misteres com a elevação moral e a nítida compreensão do dever, que só em possuir aqueles que estão imbuídos do verdadeiro sentido da grandiosa missão da F. E. B. neste T. O. A sua viatura rodou milhares de milhas, sob as dificuldades próprias da guerra numa região acidentada, tendo sido notável a sua atividade, como motorista no decurso das operações no Vale do rio Serchio e na campanha do Vale do rio Reno. Congratulando-me com o seu Cmt de Pelotão, pela circunstância feliz de ter sob seu comando um comandando tão  valioso, cumpro também, nesta oportunidade, o grato dever de louvar o Sd LANSILLOTE, pelo o seu excepcional devotamento ao trabalho, disciplina consciente, excelente formação moral, pontualidade, dedicação e boa vontade. A 30, o Sr Cmt da Cia. em referência elogiosa se expressou:  Hoje, examinado detidamente o que se passou durante a fase final das operações da Divisão, nestes últimos dias de guerra, é que se pode apreciar do quanto é capaz o nosso soldado, que imbuído de um grande espírito de sacrifício e devotamento ao serviço, chega mesmo ao ponto de renunciar as conseqüências a que possa vir a ser arrastado pelo estado de saúde abalado pelo trabalho continuado, com o fito único e exclusivo da glória pelo dever cumprido. No Pelotão de meu Comando pude observar que não se tornou necessário uma só palavra de estímulo, para que no momento oportuno, movidos pelo acentuado espírito de abnegação e sacrifícios, os homens tiveram seus esforços redobrados.  É, pois, com misto de orgulho e prazer que cumpro o dever de justiça de trazer a público os meus agradecimentos e louvores ao Soldado Motorista JOÃO LANSILLOTE.
JUNHO:- A 22, o Exmo Sr General João Batista Mascarenhas de Morais, Cmt do 1º Escalão as F. E. B., com referência a carta de 17-V-945, do Exmo Sr Gen Mack W. Clark Cmt do 15º Grupo de Exército na Itália, palavras que exprimem reconhecimento, elogiou-o nos seguintes termos: “A vitória sobre as tropas alemães na Itália foi ganha por uma reunião de forças militares de origem tão diversa, talvez como nenhum grupo de exército jamais o foi e significa acima de tudo a devoção à liberdade e a convicção de um ideal justo são suficientes para manter unidos os combatentes e os serviços de Suprimentos de diferentes países e de diferentes idiomas e costumes. A F. E. B. teve uma parte importante na longa Campanha agora felizmente terminada. O ataque para noroeste entre a 1ª Divisão Blindada e a 92ª D. I. foi uma contribuição vital para a nossa vitória e a captura da 148ª D. I. Alemã, trouxe novo brilho para a glória das armas brasileiras. Depois a Divisão continuou seu movimento para Oeste, em forte perseguição aos alemães. Foi um privilégio ter a F. E. B. como parte do 15º Grupo de Exército.  (Coletivo).  – (B. I. nº 161, de 13-VI-945, da 1ª D. I. E.)”
JULHO:- a 6, foi público ter se deslocado de Alessandria para a área de estacionamento em Francolise, no dia 2 do corrente.  A 12, foi público o seguinte: Desligamento da 1ª D. I. E.  – Em conseqüência do deslocamento da 1ª D. I. E. da área de estacionamento de Alessandria para a de Francolise, fica nesta data desligado do  Vº Exército e o IV Corpo.  Uso de Distintivos:- Estando já a 1ª D. I. E.  desligadas do 5º Exército e do IV Corpo, determino que todas as praças da F. E. B. não mais poderão usar o distintivo daquela Unidade.  No dia 1º de julho somente o distintivo da F. E. B. deverá ser usado. No 27 de acordo com a parte s/nº de 27-VII-945, do Sr Chefe do Destacamento de Saúde foi-lhe convir ficar dispensado de instrução e serviço por 48 horas, para tratamento.
AGOSTO:- A 12, foi público ter seguido a 11-VIII-945, pelo navio “Mariposa”, com destino ao Brasil, constituindo o 2º escalão desta Unidade.
SETEMBRO:- A 22, foi público em aditamento ao Boletim Interno nº 245, dessa data, ter a 22-8-945, chegando, de regresso do Teatro de Operações da Itália, a bordo do navio transporte “Mariposa”, no porto do Rio de Janeiro, Brasil, desembarcando e deslocando-se para Realengo, onde acantonou.  Na mesma data, foi-lhe entregue a medalha de campanha, instituída pelo Decreto nº 16.821, de 13-X-944, e a medalha comemorativa da F. E. B. na Campanha da Itália, conferida pelo Exmo. Sr. General Cmt da 1ª D. I. E., conforme Boletim Interno nº 175, de 29-VI-945, como premio a quem mais se distinguiu no T. O. da Itália, pelas qualidades de cumprimento do dever, ou de espírito de disciplina e que assim se tornou merecedor dessa recompensa. A 29, ficou adido a Cia. da Polícia Militar para fins de vencimentos e Vantagens e licenciamentos.
CONFERE COM O ORIGINAL:- Magalhães Bastos, Estado da Guanabara, 29 de Setembro de 1970.......... WALTER DE AMORIM – 1º Ten. Resp. Aj-Sec

News

We just finished a new adventure, arriving from Pirassununga (SP), after celebrate for the first time ever, Cavalry Day on "13 Regimento de Cavalaria Mecanizada". Was great, but we felt a lack of presence from the local people. We can study what is happening, but we are afraid that National Defense are not going fine with new budget for 2011 and far ahead.

Anyway, we took some pictures and spent some time with our friends around. Carlos, from Jundiaí, was there, with his magnific M4 Sherman Tank from World War II, fully restored.

We are still missing "Colonna della Libertá 2011", after those wonderful days around Felonica, Mantova and Verona. I had lucky enough to get an article from Marco C Spinosa, and after some edition and formating it, I let it public on internet. It is in portuguese only, and in PDF format, but if you have chance to translate by any means, can be very interesting.

To read Spinosa's article, talking about a Dodge WC52 rescuing big DUKW, go to:

To see some pictures about Cavalry Day (May 14), open

sábado, 7 de maio de 2011

Sofrem os FEBianos...

Da Folha de São Paulo do dia 06.5.2011, com relação aos percalços até hoje vividos pelos integrantes da FEB. Dá para acreditar nisto? E se você não têm os livros de Joel, procure – vale a pena! Aqui em casa, apenas o “Inverno da Guerra”...

Família de correspondente de guerra agora precisa provar que ele foi à guerra
Justiça cassou benefício pago à viúva de Joel Silveira, que cobriu a campanha brasileira na Itália, porque falta um diploma do Exército
(JEAN-PHILIP STRUCK - DE SÃO PAULO)

A família de Joel Silveira (1918-2007), jornalista que atuou como correspondente ao lado da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na Itália, terá de provar na Justiça sua participação na Segunda Guerra Mundial para receber uma pensão de ex-combatente que foi cancelada.
Autor de sete livros sobre a guerra, Silveira teve o benefício cassado em 2007, a pedido da Advocacia-Geral da União, que alegou que ele não provou sua condição de ex-combatente: faltou um diploma emitido pelo Exército.
Para a AGU, o fato de Silveira ter atuado na guerra como jornalista "não o caracteriza como ex-combatente".
Após perderem um recurso em fevereiro último, parentes do jornalista pretendem recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça para reaver parte dos pagamentos (R$ 4.000 mensais).
Silveira já havia morrido quando a pensão foi cancelada. Na época, o benefício havia passado à viúva do jornalista, Iracema - morta em 2010 -, que recebeu apenas a metade de um dos pagamentos antes do cancelamento.
A família espera receber o pagamento correspondente aos meses entre a morte de Silveira e a morte de Iracema. O valor chega a R$ 200 mil.
Elisabeth da Silveira, 65, filha de Joel, diz que o valor é necessário para repor os gastos com despesas médicas que o escritor e a viúva tiveram no fim da vida: "Tenho o temperamento do meu pai. Vou até o fim dessa história".
Para o advogado da família, Antonio Pereira, Silveira está sendo discriminado por ter atuado como jornalista.
"Não interessa se ele foi com um fuzil ou com uma caneta." Uma medalha de campanha recebida por Silveira e outros documentos já garantem a pensão, diz Pereira. "Ele se arriscou mais que muitos combatentes porque não podia revidar, tinha de escrever reportagem. Quase morreu várias vezes", argumenta a filha do escritor.
Na Itália, Silveira usava uniforme e tinha patente de capitão concedida pelo Exército. A distinção, porém, era honorária, como ele próprio relatou em um de seus livros, ao mandar um soldado "procurar um oficial de verdade".
Nascido em Sergipe e conhecido como "víbora" por seu estilo ácido, Silveira foi mandado à Itália, aos 26 anos, pelo então dono dos Diários Associados, Assis Chateaubriand, com a seguinte ordem: "Não me morra. Repórter é para mandar notícias, não é para morrer!"

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Colonna della Libertá 2011 - (video 2)

Another "youtube" about Colonna della Libertá 2011, passing through Caselle di Nogara, in our way to Vallegio sur Mincio.

Click Here

Colonna della Libertá 2011 - (video)

This is an amazing video about Colonna della Libertá 2011 arriving in Felonica April 25 afternoon! You can see ourselves on the final minute.

Video Here